Uma das coisas mais difíceis de se fazer quando embarcamos num processo psicológico/espiritual é olhar para traz, ir ao passado e reconhecer que erros foram cometidos. Aceitar responsabilidade por uma ação pode ser muito difícil, porque algumas destas recordações são muito doloridas e o sentimento de culpa muito grande, trazendo muitas vezes vergonha e tristeza.
Mas é essencial trazer estes problemas que estão escondidos na escuridão para a luz. Pedindo o auxilio do Espírito Santo, que é parte da sua mente ligada ao Universo lhe ajudara neste trabalho. Essa parte Santa que existe dentro de si, facilitará este processo, trazendo esclarecimento e ajuda a todas as situações.
Este processo tem que ser acompanhado pelo perdão e a compaixão. Porque a pessoa que cometeu o erro naquela ocasião, no passado, não estava em sua mente sã, mas sobre a influência egóica. O ego vai sempre querer usar estas lembranças para incentivar a culpa. Nestas horas temos que pedir ao Espírito Santo que nos ajude a ver a realidade da situação. No universo não existe culpa. Aceitar responsabilidade por erros cometidos é diferente porque reconhecemos a nossa parte em todas as situações em vez de sempre assumir o papel de vítima. Reconhecer que existem sentimentos escondidos na escuridão não significa que precisamos nos flagelar, apenas entender porque em determinadas situações escolhemos interpretar o que estava acontecendo de uma maneira que nos trouxe vergonha, culpa, medo etc.
Geralmente, quando procuramos conscientemente um caminho espiritual para percorrer, é porque reconhecemos em algum nível da mente que precisamos de ajuda, que chegamos a um ponto que não podemos manejar os problemas do passado sozinhos.
Conscientemente procuramos apoio em ensinamentos espirituais, grupos, terapia de apoio etc. Por um tempo nos sentimos amparados e aliviados e sentimos um grande alívio interno e muitas vezes paz. Muitos se agarram aos benefícios iniciais oferecidos pela espiritualidade, como paz e tranqüilidade, sentimentos muitas vezes ausente no dia dia da vida, para pensar que as coisas que estavam dentro da escuridão foram embora.
Conscientemente procuramos apoio em ensinamentos espirituais, grupos, terapia de apoio etc. Por um tempo nos sentimos amparados e aliviados e sentimos um grande alívio interno e muitas vezes paz. Muitos se agarram aos benefícios iniciais oferecidos pela espiritualidade, como paz e tranqüilidade, sentimentos muitas vezes ausente no dia dia da vida, para pensar que as coisas que estavam dentro da escuridão foram embora.
Entretanto, o universo continuamente trará situações para serem lidadas, enfrentadas, para forçar a pessoa a aceitar que ainda existem coisas do passado que não foram resolvidas. Muitas vezes o ego esconde os ressentimentos acumulados durante anos de experiências passadas, guardados um pouco abaixo da superfície do consciente, muitas vezes mascarados como sentimentos de amor.
Este é um dos truques usados pelo ego para não assustar a mente que não esta bem. Nesta caso, mesmo que a pessoa reconheça os seus ressentimentos ela pode dizer a si mesma que apesar destes sentimentos existe amor na sua vida.
É necessário lidar com as sombras do passado, os fantasmas que estão constantemente esperando serem reconhecidos e aceitos, e trazer a luz.
Todos temos os nossos fantasmas, todos temos as sombras. Negar esta parte da mente, ou dizer que a espiritualidade mudou a sua vida, quando ainda não lidou com este passado é querer se enganar.
O trabalho tem que ser feito internamente, muita responsabilidade tem que ser aceita pela maneira que pensamos ou agimos, para eventualmente sentirmos o alivio interno oferecido pelo o universo.
Muitas vezes o universo nos da uma pausa para que possamos sentir uma certa tranqüilidade por algum tempo, mas eventualmente o processo começa novamente. O universo esta nos dizendo que é hora de olharmos novamente dentro da escuridão e trazer à tona mais algumas coisas que tiram a paz de espírito.
Em resumo, tomar responsabilidade pelas nossas ações passadas e imprescindível para a nossa felicidade presente.
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